181 Adair Pozzebon e João Paulo Reis Costa o sistema lhe dá as garantias e seguranças atrativas ao ingressar neste sistema, que a indústria propagandeia amplamente que é: “O modelo a ser seguido” (SINDITABACO, 2013). Mas algumas “amarras” são evidentes, uma delas a perda de autonomia e de emancipação (ALMEIDA, 2005 p. 137). Ou seja, há argumentos de toda ordem, organizados e pensados a partir dos lugares de fala ou dos interesses aos quais os/as narradores / pesquisadores/as estão inseridos e obviamente, para qual público estão produzindo suas reflexões. Portanto, não estamos falando de consensos, nesse caso do tabaco, nem quando o caminho apontado é o da produção orgânica ou semiorgânica, como veremos logo adiante. Vejamos a seguir a composição do Sinditabaco, que agrega 15 empresas associadas, sendo que todas elas se localizam com suas sedes, no Vale do Rio Pardo/RS, distribuídas maciçamente entre Santa Cruz do Sul (7) e Venâncio Aires (6), estando também em Sinimbu (1) e Vale do Sol (1) com apenas uma empresa cada. Conforme sistematizado na figura 2, que retratamos logo em seguida. Figura 2 - Complexo Fumageiro do Brasil do e no Vale do Rio Pardo. Fonte: COSTA, 2019
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