História e políticas educacionais: contextos e análises contemporâneas
193 Dênis Wagner Machado pela professora-pesquisadora. Depois dela, recaia sobre mim, como fi- gura articuladora, especialmente em relação aos Bolsistas de Iniciação Científica, a coordenação da equipe e das múltiplas tarefas implícitas as investigações em andamento. Auxiliei na produção científica destes, tanto em termos teóricos como empíricos, participando das elaborações que se traduziram mais tarde em participações em eventos da área de conhecimento em foco. Entre as demais atividades relaciono as seguintes: reuniões periódicas, acompanhamento dos estudos e discussões teóricas que a equipe desenvolveu, produção de pesquisas bibliográficas relacionadas aos projetos, realização do levantamento das fontes necessárias à in- vestigação, tanto em caráter documental quanto às demais tipologias, organização e manutenção do banco de dados que reunia os levanta- mentos realizados e posterior elaboração de sistematizações vinculadas aos mesmos dados obtidos, produção de materiais que visassem à socia- lização dos resultados parciais das pesquisas em seminários e congressos da área, apoio na administração dos recursos financeiros dos projetos, e não por menos, auxilio na montagem e atualização do Currículo Lattes dos membros da equipe. Pode-se afirmar com determinada certeza que as políticas edu- cacionais têm sido objeto de inúmeros estudos, tanto no Brasil como no exterior, alcançando assim relevância expressiva dentro e fora dos meios acadêmicos. A fundamentação teórica destes estudos é possível devido às investigações produzidas e ainda em produção, oriundas dos mais di- versos pesquisadores, não raras vezes, demasiadamente experientes, que se caracterizam como principais interlocutores teóricos. São os casos de Dermeval Saviani, Eneida Shiroma, Vera Maria Peroni, Pablo Gentili, entre tantos outros. Assumimos como lócus de pesquisa, aspectos en- volvendo a análise das constituições políticas e suas implementações, legislação, avaliação e, sobretudo, o diagnóstico e os argumentos oficiais sobre a crise educacional mundial e suas supostas saídas estratégicas, a luz das recomendações de Organismos Internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, que sinalizando a prática de um senso comum tecnocrático, passaram a orientar as políticas dos administradores de sistemas escolares. No bojo desta problemática, localizamos o distintivo que assu- me o Consenso de Washington no setor privilegiado da reforma social marcado pelo neoliberalismo. Na perspectiva dos resultados que as pes- quisas expostas procuraram efetivar, estava o entendimento de investi-
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