História e políticas educacionais: contextos e análises contemporâneas

109 Marcia Farinella Soares de Campos Para alcançar os objetivos pretendidos, O MEC através da atua- ção da SASE produziu cadernos que pudessem orientar a atuação dos Avaliadores Educacionais e das equipes técnicas municipais. Se utili- zando de uma sistemática já desenvolvida em 2005, esta organização didática de documentos era vista como estratégia positiva considerando que os municípios seguiriam o modelo pré-estabelecido para elaborar o documento da forma que o MEC apresentava. Com os comitês organizados e atuando a partir das orientações da SASE/MEC, os Avaliadores Educacionais começam efetivamente a atuar nos municípios. Todos estes profissionais que desencadeavam suas funções dentro dos Comitês Tripartites eram de alguma forma ligados ao controle das políticas: secretários de educação, diretores pedagógicos ou componentes de equipes pedagógicas das Secretarias de Educação estaduais ou municipais. Se por um lado isto garantia que os entes cumprissem as orien- tações do MEC, por outro lado, ao terem relação direta como controle das políticas auxiliou no afastamento da população nos momentos de discussões e planejamento quanto às metas e estratégias dos planos. A atuação dos Avaliadores Educacionais articuladas às orienta- ções do MEC permitiu que a maior parte dos municípios brasileiros conseguisse elaborar seus planos de educação como vemos na figura a seguir: Quadro 01- Situação dos Planos Municipais de Educação no Brasil Disponível em: <http://pne.mec.gov.br> . Acesso em: 8 fev. 2018.

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