63 AVALIAÇÃO EMANCIPATÓRIA NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO Jonas Tarcísio Reis1 INTRODUÇÃO O Ensino Médio tem sido objeto de muitas polêmicas e debates no Brasil. Dados quantitativos, publicados nos últimos anos, têm mostrado que os índices de repetência e evasão são demasiadamente alarmantes no Ensino Médio (SILVA; MOURA; LIMA FILHO, 2015). Isso talvez sinalize a existência de uma política educacional que pouco dialoga com a realidade social vigente e com as expectativas e necessidades dos jovens brasileiros. Contudo, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) reuniram princípios, fundamentos e procedimentos exarados pelo Conselho Nacional de Educação para orientarem as políticas públicas no âmbito da etapa final da Educação Básica. (BRASIL, 2012). Objetivavam auxiliar na elaboração, planejamento, implementação e avaliação de novas propostas curriculares para as escolas. Tendo posse dessas diretrizes, o Governo Tarso Genro (2011/2014) implementou o Ensino Médio Politécnico (EMP), na Rede Estadual de Educação do Rio Grande do Sul (REE-RS), e tratou de articulá-las de forma a conformar uma política para qualificar o Ensino Médio buscando, conforme se observa nos objetivos elencados no Documento Orientador (RIO GRANDE DO SUL, 2011), reduzir os índices de perdas financeiras e humanas derivadas 1 Doutor em Educação pela UNISINOS. Mestre em Educação pela UFRGS. Especialista em Educação Musical pela Universidade Feevale. Licenciado em Música pelo Centro Universitário Metodista IPA. Licenciado em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP). Membro do Grupo de Pesquisa Educação e Trabalho da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Grupo de Pesquisa Educação e Inclusão do IPA. Sócio da ANPED. Supervisor do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio no RS em 2014-2015. Membro do Comitê Gestor do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio no RS em 2014-2015. Docente da Rede Municipal de Educação de Porto Alegre/RS.
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