255 Julian Silveira Diogo de Ávila Fontoura pública, a rede social e o mundo do trabalho). É importante que o interior destas dimensões (justiça social e verticalização do ensino; políticas sociais e políticas educativas; construção da cidadania e relações sociais; e o desenvolvimento local/regional e os arranjos produtivos) precisam da mesma forma estar em equilíbrio. É necessário que sejam observados e estimulados pois dão sustentação para todo esse arranjo e ao projeto de educação transformadora que os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia se mostram como sendo agentes operadores. Esse estudo se apresenta como um primeiro movimento de investigação no entendimento dos contextos emergentes frente às distintas institucionalidades. Dessa forma, não possui um caráter impositivo e regulamentador, muito pelo contrário, busca através do processo investigativo compreender as diferentes possibilidades de articulação entre o contexto emergente e as especificidades características do nosso país, especialmente que a forma diversificada das Instituições de Educação Superior interpenetra as distintas realidades sociais presentes. Um próximo movimento a ser evidenciado pela pesquisa, está na forma como as dimensões menores, fundantes do contexto efetivamente são percebidas sob a ótica da materialidade dos processos relacionados a elas. REFERÊNCIAS ALBAGLI, S. Novos espaços de regulação na Era da Informação e do Conhecimento. In: LASTRES, H. M. M.; ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, cap. 11, p. 296-313, 1999. ARAUJO, D. S.; ALMEIDA, M. Z. C. M. de. Políticas Educacionais: Refletindo sobre seus significados. Educativa, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 97112, jan./jun. 2010. BALL, S. J. Educação global S. A.: novas redes de políticas e o imaginário neoliberal. Tradução de Janete Bridon. Ponta Grossa: UEPG, 2014. BALL, S. J. Educational reform: A Critical and Post-Structural Approach. Buckingham: Open University Press, 1994. BARROS, A. da. S. X. Expansão da educação superior no brasil: limites e possibilidades. Educação & Sociedade, Campinas, v. 36, n. 131, p. 361-390, abr./jun. 2015.
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