253 Julian Silveira Diogo de Ávila Fontoura e projetos (institucionais de pesquisa, de ensino e de extensão) no alcance as diversas realidades possíveis, neste prisma tanto o local, quanto o regional se colocam de forma justaposta. O desenvolvimento local e regional “não pode prescindir do domínio, da produção e da democratização do conhecimento”. (PACHECO, 2001, p. 21). O mundo do trabalho aqui se mostra junto a um processo de retroalimentação, pois as suas demandas em parte são atendidas no bojo das formações promovidas pela instituição, e a instituição por sua vez, mobiliza seus esforços para ao atendimento das demandas do mundo do trabalho. A nova institucionalidade se mostra como um verdadeiro espaço privilegiado para o desenvolvimento de “aprendizagens, inovação e transferência de tecnologias capazes de gerar mudança na qualidade de vida” (PACHECO, 2001, p. 20), dos sujeitos. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A Educação Superior sob a perspectiva de contextos emergentes pressupõe compreendê-la a partir de uma visão de mutabilidade, já que a mesma – no caso brasileiro – se apresenta a partir de diferentes arranjos estruturais, estatais e governamentais. Aqui não nos referimos apenas as práticas desenvolvidas/articuladas no espaço universitário, mas também a forma com que a Educação Superior, no sentido mais amplo, stricto senso, se relaciona com as distintas dimensões da sociedade, possibilitando mudanças e transformações que tragam o desenvolvimento econômico, a formação qualificada de quadros técnicos e a participação autônoma e crítica dos sujeitos nos processos decisórios. Dentro desta perspectiva, a ideia de que o contexto emergente da Educação Superior se efetiva a partir de um espaço deixado entre os modelos de universidade tradicional e um outro que incorpora em si aspectos do neoliberalismo em suas práticas cotidianas é fundamental. É preciso reconhecer que em função das distintas configurações que temos no Brasil, no que se refere ao espaço universitário, esta proposição no qual a Educação Superior se mostra, acaba não contemplando os diversificados espaços universitários. Universidades, Faculdades, Centros Universitários, Escolas e Institutos Superiores partilham entre si a formação profissional de nível superior dos sujeitos, porém acabam divergindo em alguns casos da sua missão e seus objetivos frente a sociedade. Estas conformações diferenciadas conferem características
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