241 OS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: POSSIBILIDADES NO ARRANJO DO CONTEXTO EMERGENTE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Julian Silveira Diogo de Ávila Fontoura1 INTRODUÇÃO A Educação Superior em nosso país vem passando por uma série de transformações com o passar dos anos, especialmente a partir do final do século XX, com as influências de políticas neoliberais (ARAÚJO; ALMEIDA, 2010), a interferência dos organismos internacionais/ multilaterais (VALLE, 2010) e o novo perfil do alunado presente nas instituições e ensino (RISTOFF, 2014), dessa forma, temos a constituição de um novo arranjo do sistema educativo, onde a sua organicidade a sua missão junto a sociedade são colocadas em um campo de disputa, repleto de tensões e embates naturais do campo. Boa parte das transformações acabam alinhando-se essencialmente as “novas” formas de ser e estar dos sujeitos nos diversos contextos educativos, o avanço das tecnologias digitais e a velocidade da produção do conhecimento. Essas novas formas de perceber os processos educativos acabam demonstrando a complexidade na qual a educação se apresenta, tanto como campo de estudo científico, quanto prática social instituída. 1 Professor da Rede Pública de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, é licenciado em Ciências da Natureza: Biologia e Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (2015), Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2017), Especialista em Informática Instrumental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019), Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Escola de Humanidades da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, desenvolvendo estudos junto a linha de pesquisa “Educação, História e Políticas” com investigações centradas majoritariamente frente aos temas da Educação Superior, Contextos Emergentes, Qualidade Social da Educação e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Bolsista PROEX/CAPES.
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