Políticas educacionais: contextos e análises contemporâneas

224 Do papel da universidade aos fundamentos do MESP: uma análise da colaboração acadêmica finalidade não é a aplicabilidade prática e/ou com impacto sobre o desenvolvimento econômico. Se a universidade brasileira estivesse pautada por um viés pragmático e/ou mercadológico estaria em desacordo com o Artigo 4º da LDBN vigente, gerando uma contrariedade entre o que é prescrito e o que a prática legitima. Logo, o significado que a universidade brasileira propõe para o discurso acadêmico passa ao largo de ser uma verdade inconteste. Assim, o discurso acadêmico deve significar uma outra voz com a qual o mundo comum pode dialogar, com a finalidade de revisão e aprimoramento do imaginário consolidado entre os cidadãos e os profissionais das diversas áreas do conhecimento. Bem como, o mundo não acadêmico é o espaço do qual parte e para o qual deve retornar, sem exceção, todo o conhecimento produzido na universidade. Nossa proposta se encaminha para a percepção dos sujeitos acadêmicos que fazem a devolutiva para a sociedade apoiando o MESP. Assim, se faz necessário observar a formação acadêmica, os autores com quem dialogam e o modo como se conectam socialmente com o Movimento. QUEM SÃO OS UNIVERSITÁRIOS Nessa etapa de nosso trabalho observamos a formação dos professores acadêmicos que prestam seu conhecimento ao Movimento, foram sete professores selecionados na seção artigos do site: Luis Lopes Diniz Filho (UFPR), Bráulio Tarcísio Pôrto de Matos (UNB), Denis Lerrer Rosenfield (UFRGS), Luís Fernando Schüler (INSPER), José Roberto Pinto de Goés (UERJ), Nílson José Machado (USP) e Odiombar Amaral Rodrigues (ULBRA). Outros acadêmicos foram desconsiderados: Janaína Paschoal (USP) é mais que uma acadêmica, foi eleita deputada por partido político apoiador do movimento; Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé é um reconhecido autor e seu posicionamento possui um peso considerável para o senso comum, para nós basta saber que se posicionou; Fábio Florence de Barros está com seu currículo desatualizado, o que nos levou a inferir que abandonou a carreira acadêmica. É considerável o fato de que quatro desses professores atuam em universidades públicas, o professor Odiombar consolidou sua carreira na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o professor Luís

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