203 Moisés Waismann a) Qual a trajetória das Instituições de Ensino Superior b) Como se comporta as funções docentes? Os docentes doutores? E dos professores com tempo integral por tipo e natureza das IES? c) Qual a trajetória do conjunto de curso? E dos da área da educação? d) Qual a percurso da quantidade de matrículas nas modalidades de cursos? O texto está dividido em três partes para além desta introdução. Na segunda partes articula-se a relação da acumulação neoliberal, o Banco Mundial e as políticas públicas para o ensino superior, após exibe-se as variáveis estudadas e na sequência procura-se responder as questões propostas e por fim apresenta-se as considerações finais. A RELAÇÃO DA ACUMULAÇÃO NEOLIBERAL, COM O BANCO MUNDIAL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ENSINO SUPERIOR3 A articulação entre o Estado e as diversas formas de produção, sempre ocorreu (POULANTZAS, 2000), e estas estão em constante mutação não apenas, nos “diversos modos de produção, mas também segundo os estágios e fases do próprio capitalismo”. (POULANTZAS, 2000, p. 16). Quando se analisa o Estado e a Economia (capitalismo) de forma separada, tem-se a intenção de esconder a “presença constitutiva do político nas relações de produção e, dessa maneira, em sua produção”. (POULANTZAS, 2000 p. 18). A relação do processo de acumulação do capital com o Estado e sua via inversa do Estado com o processo de acumulação não é direta e nem determinista, constitui-se numa relação conflituosa e dialética, pois a manutenção das duas instituições é feita a partir de sínteses cotidianas. A partir desse entendimento percebem-se as políticas públicas como operação do Estado comprometidas com a manutenção e as transformações necessárias nas diversas etapas do processo de acumulação do capital, tendo como objetivos a consolidação e manutenção, e quando necessária, a transformação, do sistema de acumulação. 3 Esta parte é uma síntese do capítulo 2 do texto “O Banco Mundial e as Políticas Públicas para o Ensino Superior no Brasil: Um Estudo a Partir dos Dados do INEP (1995-2010), em Waismann (2013).
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