172 Políticas de educação superior e avaliação no Brasil contemporâneo:... O século XXI requer conhecimentos básicos de literatura, de história, comunicação, antropologia, etc., sendo que a integração de diferentes conteúdos, durante a formação acadêmica, dará a formação integral do aluno, preparando-o para novos desafios, formar sujeitos mais críticos, bem como interpretar exames como o ENADE. Baptista (2009) complementa, Para o desenvolvimento das competências do pensar criticamente, é necessário que os professores ensinarem os alunos a argumentarem, dialogarem, trazendo para a realidade da sala de aula sua realidade vivida. Desta forma, o aluno terá condições de se tornar um sujeito pensante, capaz de utilizar seu potencial de pensamento para a construção e reconstrução de conceitos, habilidades, atitudes e valores, que serão fundamentais para desenvolver seu potencial e adquirir competências desejáveis para a sua realização pessoal e profissional. (BAPTISTA, 2009, p. 36). A formação do aluno perpassa a avaliação do ENADE. Exige uma formação integral para o mundo profissional. Essa formação deverá estar alicerçada nos princípios da ética, da cultura, do conhecimento e da ação-reflexão, aliada ao tripé da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. Por isso, Na universidade, a aula deve favorecer momentos que muitas vezes são construídos de improviso, em razão das intervenções dos alunos, que apresentam dados a respeito do assunto trabalhado. Em um trabalho que vise à construção do pensamento crítico, esse momento é crucial, pois os tipos de interferências e colocações são muitos e podem variar de acordo com o contexto de cada aluno. Caberá ao professor trabalhar com as diferentes ideias, sistematizá-las e fundamentá-las teoricamente, com vistas à construção de conhecimentos. (BAPTISTA, 2009, p. 40). Nessa ótica, a avaliação também assume espaço importante, uma vez que ela não pode transitar unicamente na quantificação de resultados, na leitura superficial de dados. A avaliação poderá ser um elemento essencial no processo de formação dos acadêmicos e de qualificação das universidades, desde que assuma a função de contribuir para melhorar a aprendizagem (no caso dos alunos) e de qualificar os processos (no caos das instituições). Daí o cuidado que precisamos ter ao trabalharmos a questão da avaliação, notadamente quando falamos na perspectiva da regulação. Freitas (2005) chama atenção, nesse senti-
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